Projeto do Açaí Kaa na Colômbia Destaca Potencial de Sustentabilidade e Inclusão Social em Fórum sobre Bioeconomia

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O projeto de desenvolvimento da cultura do açaí na Colômbia, com o uso da nova tecnologia de açaí em pó da Açaí Kaa, empresa do Grupo Kaa, do qual faz parte a Kaatech, e o investimento em sustentabilidade ambiental por meio de novas técnicas de colheita, foi um dos destaques, nesta quinta-feira (5), do encontro sobre transição energética, biocombustíveis e outras energias alternativas, organizado pela Embaixada do Brasil em Bogotá. O idealizador do Grupo Kaa, Reinaldo Santos, foi um dos painelistas e apresentou dados que mostram o potencial da Colômbia para se tornar um dos grandes produtores mundiais de açaí, ao lado do Brasil.

O encontro, realizado no Hotel Salvio, em Bogotá, contou com a presença de representantes de destaque do governo brasileiro, como o Ministro de Empreendedorismo, Micro e Pequenas Empresas, Márcio França, o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, além do embaixador Paulo Estivallet de Mesquita, e representantes da empresa Natura e do Instituto Amazônico de Pesquisas Científicas (SINCHI).

“Estamos muito motivados com o potencial do nosso projeto na Colômbia. Nossa proposta é uma tecnologia disruptiva e inovadora, focada no meio ambiente e que busca levar tecnologia para o setor, incentivando seu crescimento sustentável”, disse Santos. O empresário fez questão de lembrar que a produção da empresa, após quatro longos anos de pesquisa, também terá impacto em questões como o trabalho infantil e a segurança no trabalho de coleta dos frutos. “Nossa proposta evita que o coletor suba no pé de açaí e ajuda a afastar as crianças da cadeia produtiva”, continuou. “Vamos fazer com que o produtor produza mais, sem agredir o meio ambiente e com alta tecnologia”, destacou.

Atualmente, 1.400 famílias de agricultores, ex-combatentes e ribeirinhos estão envolvidas com o açaí na Colômbia. Esse potencial, no entanto, ultrapassa 200 mil famílias que poderiam ter uma nova fonte de renda. A produção, que garante hoje uma média de US$ 3 mil a essas famílias, pode superar US$ 20 mil. “Podemos gerar um impacto social duradouro, com redução da pobreza e proteção ambiental. A inclusão poderia beneficiar, por exemplo, cerca de 50 mil mulheres”, destacou Santos.

A empresa também também está investindo no aproveitamento do caroço do açaí para geração de energia limpa em substituição da energia gerada hoje com derivados de petróleo e também trará do Brasil outras tecnologias, como a auta tecnologia em processamento de açaí e a tecnologia do AçaíBot, o robô que colhe açaí sem a necessidade de escalar a planta melhorando a produtividade e eliminando os riscos de acidentes incluindo a possibilidade do trabalho das mulheres.

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Respostas de 2

  1. Gostaria de parabenizar a empresa pela excelente iniciativa. O setor produtivo de açaí cada vez mais crescente, precisava de tecnologias inovadoras que contribui-se para a produção sustentável, priorizando o item segurança. Muito bom.
    Quando a empresa vêm ao Amapá, apresentar suas inovações?

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